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A 18ª Competição SAE Brasil-Petrobras conta com mais de mil estudantes de engenharia de 57 instituições de ensino do Brasil iniciou ontem e vai até o dia 25 , no Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA), em Piracicaba, São Paulo.
As 71 equipes inscritas, que somam cerca de 1400 universitários, representam 15 estados brasileiros e o Distrito Federal. Dentre estas, 22 equipes são paulistas. O Rio de Janeiro e Minas Gerais têm sete equipes cada, enquanto o Rio Grande do Sul aparece com seis equipes. Santa Catarina e Paraná possuem cinco representantes cada, Pernambuco quatro e a Paraíba três. O Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Norte e o Distrito Federal têm duas equipes cada. Já o Piauí, Sergipe e Mato Grosso têm uma equipe inscrita por estado.
Santa Catarina (5 equipes / 4 instituições)
Universidade Federal de Santa Catarina campus Joinville – equipe Baja Cem (carro 63)
Instituto Superior Tupy – equipe Ciser Ist Baja SAE (carro 15)
Universidade Federal de Santa Catarina–equipes UFSC Tupy Jaguar e UFSC Tupy Puma (carros 8 e 9)
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) – equipe Velociraptor (carro 30)
As equipes trabalham dentro das instituições para viabilizar os carros denominados SAE Baja, percorrendo o circuito de pista de terra do Clube em Piracicaba, onde as equipes e os veículos serão avaliados por especialistas da indústria da mobilidade.
Provas – Entre as provas estão avaliações de projeto, por meio de relatórios e apresentação, testes de tração, aceleração, velocidade máxima e o esperado enduro de resistência, que tem quatro horas de duração e é feito em pista de terra com muitos obstáculos.
No final, as equipes das três instituições representadas que alcançarem as melhores pontuações, na soma geral das provas estáticas e dinâmicas, ganham o direito de representar o Brasil na Baja SAE Wisconsin, de 7 a 10 de junho deste ano, nos EUA. A competição norte-americana costuma reunir mais de 90 equipes de diferentes países. O Brasil acumula quatro vitórias.
Carros - Os Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora-de-estrada, com quatro ou mais rodas, motor padrão de 10 HP e capacidade para abrigar um piloto de até 1,90m de altura e até 113,4 kg de peso. Todo o sistema de suspensão, transmissão, freios e o próprio chassi são desenvolvidos pelas equipes, que têm, ainda, a tarefa de buscar patrocínio para viabilizar o projeto e a viagem da equipe ao local da competição.
Presente desde 1996 na competição SAE Baja e Fórmula SAE, a Petrobras investe em um projeto que mobiliza a comunidade automotiva brasileira e estimula o surgimento de novos talentos para o Brasil nesta área.